Certa vez
conheci um rapaz,
com um
jeito um tanto quanto peculiar.
Acostumado
a cruzar distâncias,
o danado tomou
um atalho certeiro
e adentrou
com tudo pelo meu peito.
Um mulato
que tanto me contagia,
morador da
baixada do Rio de Janeiro.
O garoto
me mostrou um amor de irmão,
que eu
mostro, com orgulho, ao mundo inteiro.
A quem
diga que os jovens são inexperientes,
que tem
muito a aprender para virar “gente”.
Mas tenha
sido ironia ou não,
o danado
do mulato
me deu lições
de vida e do coração.
E nos
detalhes ele foi me ganhando,
no beijo,
no abraço e no aperto de mão.
Ninguém
ganha no quesito charme
do mulato
de queimados,
que possui um pé no morro do alemão.
que possui um pé no morro do alemão.
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