sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O tempo...




Tempo...ah esse tão famigerado e ingrato tempo. Esse tempo que para ela tem sido de espera, de angústia por certas vezes, de boas lembranças e também de esperança. Um tempo que às vezes parece estar contra ela. E qual será o verdadeiro peso do tempo? – Se perguntava em meio as noites em claro, enquanto ela tentava colocar sua cabeça em ordem.
O tempo deles era incrivelmente leve, tanto que parecia passar mais rápido e enquanto ela estava sentada ao lado dele em um banco qualquer da cidade ela só queria, em meio as brincadeiras, que aquele tempo parasse para aproveitarem aquele momento onde não importavam os rótulos da sociedade convencional...eles eram apenas eles.
E em meio aquele tempo deles ela percebe a sombra de um outro tempo. Aquele tempo que assombrar, que faz o coração apertar e que traz consigo aquele medo que ela tem – medo de que aquele que a reconforta no abraço se vire e vá se afastando sem olhar para trás.
Ela só queria mostrar que seu tempo pode valer a pena e que apesar de não ter argumentos que possam ser tão fortes quanto o peso do tempo de um outro relacionamento, ela carrega consigo a força de um verdadeiro sentimento. Um sentimento que a faz suportar no decorrer do tempo cada momento em que a angústia falou mais alto e quando o tempo antigo aparece para assustá-la.
O tempo futuro pode ser incerto, mas a única maneira de saber é arriscando um outro tempo e deixar que ele te surpreenda.

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