Sou
o que sou, nem mais, nem menos...sem tirar, nem pôr. Uma pessoa de contrastes,
talvez uma garotinha – como diria
Cássia Eller – que precisa ser protegida, mas ao mesmo tempo uma fera, um bicho, uma mulher
que sabe exatamente o que quer.
Talvez,
como diria Raul Seixas, uma metamorfose
ambulante. Posso não ser a mulher mais bonita e certamente existem
outras no mundo mais inteligentes, mas se olhardes em meus olhos e lerdes estas
humildes palavras que escrevo verás que sou aquela menina, que com as pancadas
da vida aprendeu a ser gente...uma mulher que ama verdadeiramente.
Mas
apesar do escudo de mulher forte, sou o que Renato Russo chamou de animal sentimental que se apega
facilmente...gosto por inteiro, sem pontos de interrogação, me entrego
de cabeça, apesar de ter aprendido a não entregar de cara o meu coração. Mas
não me arrependo de ser assim, me arrependeria de não ter vivido intensamente e
toda vez que o coração doeu, um aprendizado foi tirado.
E
assim vou vivendo, sem saber como será o dia de amanhã, pois prever serviu para eu me enganar.
Guardo em meu coração momentos...dos bons guardo os sorrisos e dos ruins guardo
as lágrimas, que me tornam mais forte e me fazem seguir em frente na certeza de
que conseguirei me superar.
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