O
coração – segundo o dicionário – um órgão torácico oco e muscular, de forma
ovóide, que é o elemento motor central da circulação do sangue. Entretanto,
para todos nós, o coração vai além de um mero órgão cuja função é bombear o
sangue. Desde tempos incontáveis esse músculo torácico é responsável também por
guardar os nossos frágeis sentimentos.
Não
se sabe ao certo quando isso começou, mas graças a alguém o coração veio a
tornar-se uma espécie de guardião do amor, da saudade, da tristeza, da raiva,
da alegria e de tantos outros sentimentos. O fato é que somos seres humanos e
como tais, estamos reféns das nossas emoções e na infinita corda bamba da vida,
nosso coração é demasiado bombardeado pelos famigerados sentimentos.
Às
vezes eu penso que seria bom não ter sentimentos, quem sabe assim não
estaríamos fadados a sofrer por amor, morrer de saudade, ou até mesmo ficar
roxo de raiva. E que bom seria se nosso coração fosse apenas destinado apenas à
sua função fisiológica primal. E se penso dessa forma é porque guardo comigo um
coração que já passou por muitas provações, um coração que já foi deveras
machucado.
Porém
o coração é um bicho teimoso, ele é derrubado, sofre, apanha e ainda sim possui
a capacidade de continuar se apaixonando. Acho que é isso que torna nós, os
seres humanos, seres tão interessantes, afinal possuímos a capacidade de sempre
acreditar que o amanhã pode ser melhor.
No
final das contas, eu prefiro morrer de amor, ter aquela paixão arrebatadora,
ter saudade das pessoas importantes...viver intensamente à se contentar em ter
uma vida mais ou menos sem as grandes emoções da montanha russa da vida.
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