terça-feira, 12 de março de 2013

O coração teimoso.




O coração – segundo o dicionário – um órgão torácico oco e muscular, de forma ovóide, que é o elemento motor central da circulação do sangue. Entretanto, para todos nós, o coração vai além de um mero órgão cuja função é bombear o sangue. Desde tempos incontáveis esse músculo torácico é responsável também por guardar os nossos frágeis sentimentos.
Não se sabe ao certo quando isso começou, mas graças a alguém o coração veio a tornar-se uma espécie de guardião do amor, da saudade, da tristeza, da raiva, da alegria e de tantos outros sentimentos. O fato é que somos seres humanos e como tais, estamos reféns das nossas emoções e na infinita corda bamba da vida, nosso coração é demasiado bombardeado pelos famigerados sentimentos.
Às vezes eu penso que seria bom não ter sentimentos, quem sabe assim não estaríamos fadados a sofrer por amor, morrer de saudade, ou até mesmo ficar roxo de raiva. E que bom seria se nosso coração fosse apenas destinado apenas à sua função fisiológica primal. E se penso dessa forma é porque guardo comigo um coração que já passou por muitas provações, um coração que já foi deveras machucado.
Porém o coração é um bicho teimoso, ele é derrubado, sofre, apanha e ainda sim possui a capacidade de continuar se apaixonando. Acho que é isso que torna nós, os seres humanos, seres tão interessantes, afinal possuímos a capacidade de sempre acreditar que o amanhã pode ser melhor.
No final das contas, eu prefiro morrer de amor, ter aquela paixão arrebatadora, ter saudade das pessoas importantes...viver intensamente à se contentar em ter uma vida mais ou menos sem as grandes emoções da montanha russa da vida.

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